Precisamos de mais CHAs!
Você já ouviu falar sobre CHA na gestão?
A sigla CHA serve para denominar Conhecimento, Habilidade e Atitude, tríade utilizada na Gestão de Pessoas e empregada pelas melhores organizações para avaliar seus colaboradores.
Mas e se ampliássemos o conceito e atribuíssemos o termo para gestão da própria empresa? Desta forma teríamos:
- “C” definido como o conhecimento teórico sobre um determinado assunto, como a sua área de atuação, por exemplo, sendo ela análises clínicas, ambientais, anatomia patológica, toxicologia, biologia molecular ou outra área de atuação dos laboratórios
- “H” como a habilidade de oferecer resultados colocando em prática o conhecimento teórico, ou seja, é o saber fazer
- “A” que se refere à atitude da empresa, ou seja, caracteriza-se pela iniciativa de entender a situação e saber agir com autonomia e eficiência, portanto, é a vontade e a efetiva ação do querer fazer.
Nos últimos anos fomos obrigados a ampliar o nosso estoque de CHA mesmo não querendo. Foi necessário devido ao cenário em que fomos inseridos.
Além disso, todos os dias surgem novas tecnologias, ferramentas, informações e tendências de mercado, e é preciso aprender a lidar com isso e se adaptar com agilidade.
Já comentamos sobre processos ágeis e o conceito VUCA em edições anteriores o Jornal Labornews. Sugiro a leitura para ampliar o seu CHA.
Empresas com visão têm estimulado seus funcionários a aprenderem e desenvolverem novas habilidades. Isso faz com que os conhecimentos adquiridos por eles ajudem a empresa a avançar em seu próprio desenvolvimento.
Muito se pergunta sobre o custo para treinamentos de colaboradores e se vale a pena investir nessa área, tendo em vista os dados elevados dos indicadores de Turnover na área da saúde.
De fato, é necessário um planejamento para realizar essa constante atualização, mas posso garantir que o custo por não treinar os colaboradores da empresa é muito maior do que o investimento necessário para mantê-los atualizados.
Existe uma frase atribuída a Henry Ford que diz que “pior do que treinar um funcionário e ver ele sair, é não treinar e ver ele ficar”.
Precisamos trabalhar o nosso learnability
Uma das habilidades mais requisitadas no mercado de trabalho e na gestão das empresas hoje é o learnability, uma expressão Inglesa, que que surgiu ao unir as palavras ‘aprender’ (to learn) e ‘habilidade’ (ability) e que pode ser traduzido diretamente como capacidade de aprender ou capacidade de aprendizagem e é um diferencial competitivo para o profissional e para a empresa.
Pare por um instante e reflita sobre o quanto a sua empresa é capaz de continuar a aprender e colocar em prática esses aprendizados para melhorar processos e serviços, garantir a inovação nas atividades e para ampliar o cuidado centrado no paciente.
O desenvolvimento desta capacidade pode ser o catalisador necessário para acelerar ações internas e elevar o seu laboratório a novos patamares.
Para incentivar o learnability dos colaboradores a empresa precisa implantar um processo conhecido como Educação Continuada.
Educação continuada faz parte do crescimento da empresa
A educação continuada é um programa de formação e desenvolvimento dos colaboradores da empresa que tem por objetivo manter a equipe em um constante processo educativo.
Com isso, será possível ter em nossas empresas processos mais maduros e consistentes, além de uma assistência prestada com mais segurança e credibilidade.
Lembre-se: o desenvolvimento de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes da empresa passa obrigatoriamente pela educação continuada dos colaboradores.
Mas me conta, quais são os Conhecimentos, Habilidades e Atitudes que farão a sua empresa ser melhor do que é hoje? Podemos tomar um chá durante a nossa conversa.