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Influenza: o que é e como diagnosticar em seu laboratório

Entre as doenças transmissíveis, também chamadas de infectocontagiosas, as doenças do trato respiratório têm um predomínio de cerca de 95% do total de casos que atingem os seres humanos.

Esse grupo é chamado de IRA (Infecções Respiratórias Agudas). Sua prevalência mundialmente é ampla, atingindo todas as faixas etárias, e podendo ser agravada a condição clínica do indivíduo caso essa patologia seja somada a outra já pré-existente.

E é isso que a torna um dos maiores problemas de saúde pública mundial.

Tipos de vírus

Atualmente são conhecidos três tipos de influenza (gripe) circulantes no Brasil, sendo elas agrupadas em tipos A, B e C.

As do tipo A são encontradas em quase todos as espécies de animais (suínos, equinos, aves e mamíferos marinhos), inclusive o ser humano e são tabeladas em subtipos levando em consideração a presença da combinação de duas proteínas.

Uma é a Hemaglutinina (HA ou H), e a outra se chama Neuraminidase (NA ou N). É por meios dessas proteínas que os vírus do tipo A são agrupados.

Alguns exemplos são os vírus A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8), A(H3N2v), A(H1N2v). Esses de origem animal, mas com grande potencial infectocontagioso em humanos.

Dentre os subtitpos que circulam de forma sazonal e infectam diretamente os seres humanos temos a A(H1N1)pdm09 e A(H3N2).

Você também pode se interessar por este assunto: Notificação Compulsória: quando realizar?

Em segundo plano temos a Influenza do tipo B, essas infectam exclusivamente os seres humanos. Diferentemente do grupo A este não é classificado em subtipos.

Até o momento esse grupo B do vírus Influenza é dividido em dois grupos menores principais, também chamadas de linhagens.

Elas são conhecidas por linhagem B/Yamagata e linhagem B/Victoria.

E por último, mas não menos importante, devemos citar o tipo C do vírus Influenza, ele é diagnosticado com menor frequência em comparação aos demais e não costuma causar casos graves de IRA.

Este tem poder patogênico em seres humanos e suínos particularmente.

De forma geral é importante lembrar que o vírus da Influenza dos tipos A e B são os responsáveis por epidemias sazonais e o vírus da Influenza do tipo A, os maiores causadores de pandemias.

Em contrapartida, o tipo C apresenta apenas infecções respiratórias leves, não possuindo impacto significativo no relatório de saúde pública.

Como diagnosticar

Hoje no mercado diagnostico, temos kits de imunoensaio de fluxo lateral para o diagnostico inicial e diferenciação dos tipos A e B de influenza.

Um estudo para detectar a sensibilidade de um desses kits confirmou que dentre os 9 subtipos de influenza A e 7 subtipos da influenza B, totalizando 16 subtipos. Todos foram detectados pelo teste no nível de 10ng/ml.

Fonte: https://www.bioadvancediag.com.br/influenza

Atualmente, pensando nessa importância clinica, a LCI Produtos Diagnósticos conta com alguns parceiros que produzem esse tipo de teste de imunocromatografia, muito utilizado na triagem diagnostica do vírus influenza.

Por  Jhenny C. S. Lara
Biomédica
Especialista em Produtos para Laboratórios
LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/jhenny-lara-556a3a170/

Bibliografia

  • Ministério da Saúde
  • Bio Advance
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